Alimentos Funcionais I
Por Monica Benarroz - Nutricionista do Grupo COI
Os alimentos sempre estiveram associados à ideia de saúde, bem-estar e prazer. Quando criança, ouvimos conselhos de que é preciso comer bem para crescermos saudáveis, bonitos e inteligentes. Quando adultos, da mesma forma, queremos uma alimentação que nos faça fortes, saudáveis e nos dê prazer. Mas o que comer? São muitas as opções de alimentos: naturais, integrais, orgânicos, fortificados…
Nos últimos vinte anos, a ênfase não está mais no arroz com feijão, na polenta, no leite, na carne bovina ou nos ovos. Cada vez mais, os alimentos são utilizados não apenas para nutrir as células do corpo e ajudar no crescimento e desenvolvimento, prevenindo doenças e promovendo a saúde, mas também, e principalmente, para contribuir nesses processos a partir dos benefícios de muitas substâncias com funções protetoras presentes nos diferentes alimentos.
Estamos falando dos alimentos funcionais. São considerados alimentos funcionais aqueles que apresentam na sua composição algum ingrediente funcional, por exemplo: lactobacilos, fibras solúveis, fitoquímicos (substâncias naturais encontradas nas plantas com ação protetora). Também podem ser alimentos fortificados com algum ingrediente funcional, tais como pães e biscoitos enriquecidos com fibras e castanhas, bebidas lácteas enriquecidas com lactobacilos ou margarinas enriquecidas com fitosterois.
Apesar de muito consumido, ainda não existe um conceito universal para o termo “alimento funcional”, nem consenso para as recomendações diárias. Por isso, os alimentos funcionais são cada vez mais pesquisados e valorizados. Esse tipo de alimento deve fazer parte de uma alimentação balanceada e variada em quantidade e calorias. Lembre-se de que a alimentação saudável deve ser acompanhada de hábitos de vida saudáveis.
Na próxima edição, falaremos um pouco mais sobre os alimentos funcionais.
Até lá.
Vitamina D
Por Monica Benarroz - Nutricionista do Grupo COI
Conhecida como a vitamina do sol, a vitamina D é uma substancia muito importante para a saúde dos ossos e de outras partes do corpo.
A vitamina D tem muitas funções, entre elas o fortalecimento dos ossos e dos dentes. Também fortalece os músculos e o sistema imunológico, prevenindo as quedas e as infecções, principalmente em crianças e idosos. Muitos estudos também associam a vitamina D à prevenção de vários tipos de câncer.
A produção de vitamina D é realizada na pele, após exposição de luz solar. A menor exposição ao sol é consequência do estilo de vida moderna. Muitas pessoas, de diferentes faixas etárias, passam parte do seu tempo em ambientes fechados, protegidos dos raios solares. Apesar de ser muito importante proteger a pele do sol, os protetores solares reduzem a capacidade da pele produzir a vitamina D.
A carência da vitamina D, uma situação clínica que vem aumentando, apesar de vivermos em um país que tem dia ensolarado o ano todo. Parece que essa carência está mais relacionada ao estilo de vida que à alimentação propriamente dita.
De modo geral, os alimentos contém quantidade muito pequena de vitamina D na sua composição, não suprindo as necessidades nutricionais nas diferentes faixas etárias, entretanto o peixe é a melhor fonte. Outros alimentos seriam ovos e os queijos e os alimentos fortificados, por exemplo, leite, iogurte, petit-suisse, margarina, farináceos infantis.
A carência de vitamina D pode ser prevenida ou tratada. Procure seu médico e solicite um exame.
Algumas dicas:
1)Aproveite o sol matinal (até as 10 horas da manhã);
2) Faça exercícios ao ar livre;
3)Inclua o peixe na sua alimentação regular;
4) Preste atenção nos rótulos e sempre que possível inclua na sua alimentação os alimentos fortificados.
Dados de mundo real em pacientes com câncer de mama
Está disponível online na Revista Clinical Oncology a publicação na qual foram divulgados os resultados da perspectiva do mundo real em pacientes com câncer de mama tratadas no grupo Americas Oncologia.
Uma parcela das pacientes foi acompanhada pela equipe de pesquisa do Instituto Americas, adotando questionários qualidade de vida padronizados internacionalmente (EORTC-QLQ-BR23 e EQ-5D-5L). As pacientes foram convidadas a medir ativamente a percepção sobre seu bem-estar funcional e saúde em um ambiente clínico. Estes resultados foram analisados em conjunto, mostrando quais são os tratamentos que mais afetam a qualidade de vida das pacientes. Além disso, foram reportados dados atualizados de sobrevida das pacientes, conforme cada tipo e estágio do câncer.
A Dra. Mariana Monteiro foi a primeira autora deste estudo, que conta com a participação de médicos do Américas Oncologia e do Grupo de Pesquisa Clínica do Instituto Americas.
Confira aqui o artigo completo.
Sequenciamento do tratamento de câncer de pâncreas metastático
A Dra. Tuane Freitas, oncologista do Americas Oncologia, apresentou na Esmo GI 2022, em Barcelona, trabalho institucional sobre sequenciamento do tratamento de câncer de pâncreas metastático. As informações deste trabalho adicionam informações de mundo real aos dados já publicados sobre a doença. A Dra. Ana Paula Victorino, Diretora Científica do Instituto Americas, foi orientadora e coautora do trabalho, que contou com o apoio do Instituto em toda sua execução.
O artigo completo está disponível no site do periódico médico Annals of Oncology.
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Pacientes oncológicos com diagnóstico de infecção por COVID-19: uma coorte retrospectiva multicêntrica de nove centros oncológicos brasileiros
A infecção pela COVID-19 foi declarada pandêmica em março de 2020. Desde então, vários estudos tentaram correlacionar fatores clínicos com risco de complicações pela COVID-19. No entanto, os pacientes com câncer estão sub-representados nos ensaios clínicos e os resultados variam entre as diferentes coortes. Nosso objetivo é descrever uma coorte de pacientes com câncer e COVID-19.
Confira aqui o artigo completo.
Resultados centrados no paciente em câncer de pulmão de células não pequenas: uma perspectiva do mundo real
Está disponível online na Revista Future Medicine, a publicação na qual foram divulgados os resultados da perspectiva do mundo real em paciente com câncer de pulmão de células não pequenas.
A análise realizada pela equipe de pesquisa do Instituto COI adotou questionários padronizados de qualidade de vida. Diante das respostas, os pacientes foram analisados para medir ativamente a percepção dos pacientes sobre seu bem-estar funcional e saúde em um ambiente clínico.
Confira aqui o artigo completo.
Infográfico do câncer de mama
O câncer de mama é a neoplasia mais comum em mulheres em todo o mundo. O Instituto COI e o Americas Oncologia realizaram um grande estudo para avaliar as características e o desfecho das pacientes com diagnóstico de câncer de mama no cenário da saúde privada no Brasil. Trata-se do maior estudo nesse campo já realizado e que traz um importante retrato da apresentação e do tratamento comumente aplicado nas nossas pacientes. Fica nítido nesta análise a relevância do diagnóstico precoce, no qual as taxas de cura são extremamente altas, e os tratamentos, menos agressivos e menos custosos.
Confira o infográfico na íntegra.
Infográfico do câncer de pulmão
O câncer de pulmão é a neoplasia mais comum em todo o mundo. Pesquisadores do Instituto COI e do Americas Oncologia participaram de um grande estudo para avaliar a apresentação do câncer de pulmão no Brasil. Trata-se do maior estudo nesse cenário já realizado e que traz uma importante imagem da apresentação e do tratamento comumente aplicado nos nossos pacientes. Fica nítido nesta análise que a demora no diagnóstico é um dos principais desafios a ser enfrentado, assim como o combate ao tabagismo. A pesquisa clínica se mostra uma relevante oportunidade para otimizar o acesso a novos tratamentos.
Confira o infográfico na íntegra.
Estudo Brasileiro Avalia o Desfecho de Pacientes com Câncer de Mama em Instituição Privada de Saúde
Um estudo conduzido por pesquisadores do Instituto Americas (anteriormente conhecido como Instituto COI de Educação e Pesquisa) investigou o desfecho de pacientes com câncer de mama tratadas em uma instituição privada de saúde no Brasil. O estudo, publicado no periódico científico JGO - Journal of Global Oncology, acompanhou 1.230 mulheres entre 2012 e 2016, avaliando dados como idade, estágio da doença, tipo de tratamento e sobrevida.
Os resultados mostraram que a maioria das pacientes foi diagnosticada em estágios iniciais do câncer de mama, e a taxa de sobrevida em 2 anos foi de 95,3%. O estudo também revelou que pacientes com doença localmente avançada receberam terapia mais agressiva, como mastectomia e quimioterapia. Os autores destacam a importância do acesso precoce ao diagnóstico e tratamento adequado para alcançar melhores resultados no tratamento do câncer de mama.
Este estudo traz dados importantes sobre o cenário atual do câncer de mama no Brasil, especialmente em instituições privadas de saúde. Para saber mais sobre o estudo e seus resultados, acesse o artigo completo aqui.
Estudo do Instituto Americas investiga o desfecho de pacientes com câncer de mama em instituição privada de saúde no Brasil
Médicos e médicas do Instituto Americas realizaram uma pesquisa inovadora sobre o tratamento e os resultados de pacientes com câncer de mama em um ambiente de saúde privado no Brasil. O estudo acompanhou 1.230 mulheres entre 2012 e 2016, revelando informações importantes sobre o diagnóstico, tratamento e sobrevida.
Este estudo traz uma nova perspectiva sobre o câncer de mama no Brasil, com dados detalhados sobre as características das pacientes, tipos de tratamento e resultados. A pesquisa, publicada no periódico científico JGO - Journal of Global Oncology, fornece informações relevantes para profissionais de saúde e pacientes, além de insights valiosos para a alocação de recursos em saúde.
Para se aprofundar no tema e conhecer os detalhes da pesquisa, acesse aqui o artigo completo.