Por Monica Benarroz – Nutricionista do Grupo COI
A alimentação faz parte das diferentes formas que encontramos para assegurar uma vida saudável. Também está relacionada ao estilo de vida e ao prazer. Hoje, ela é fortalecida na rede social.
Nas últimas décadas, a alimentação ganhou destaque especial em razão de seu papel na promoção da saúde e na proteção da doença. Mas essa ideia não é nova. Desde a Antiguidade, filósofos como Platão, Sócrates e Hipócrates se referiam ao alimento como o melhor remédio para cuidar do corpo.
Embora a alimentação ocupe papel importante na vida social das pessoas, os pacientes com câncer podem ter os hábitos alimentares modificados por motivos inerentes à doença, ao tratamento ou mesmo por intervenções pautadas no conhecimento popular, em busca de uma “alimentação saudável” idealizada.
É sabido que os alimentos são fontes importantes de nutrientes para o crescimento, o desenvolvimento e a recuperação do nosso organismo. Por isso, devem ser escolhidos de forma cuidadosa, considerando os diferentes grupos (frutas, legumes, cereais, carnes, leite e derivados, etc.), as cores e as formas, para garantir a maior variedade de nutrientes e sabores. Entretanto, essas escolhas deveriam ser conscientes, espontâneas e motivadas pela busca em melhorar a qualidade de vida.
Em situações especiais, por exemplo, durante o tratamento do câncer, é necessário que a alimentação atenda aos requerimentos nutricionais e ajude no controle de sintomas, mas também é importante que ela seja atrativa para preservar o prazer e o apetite.
Para que você tenha uma alimentação nutritiva, saborosa e adequada à sua realidade, consulte um nutricionista. Ele é o profissional que poderá ajudá-lo a fazer as escolhas certas, ter maior diversidade na alimentação e não perder o prazer em comer (com moderação).