Por Monica Benarroz – Nutricionista do Grupo COI
Os alimentos sempre estiveram associados à ideia de saúde, bem-estar e prazer. Quando criança, ouvimos conselhos de que é preciso comer bem para crescermos saudáveis, bonitos e inteligentes. Quando adultos, da mesma forma, queremos uma alimentação que nos faça fortes, saudáveis e nos dê prazer. Mas o que comer? São muitas as opções de alimentos: naturais, integrais, orgânicos, fortificados…
Nos últimos vinte anos, a ênfase não está mais no arroz com feijão, na polenta, no leite, na carne bovina ou nos ovos. Cada vez mais, os alimentos são utilizados não apenas para nutrir as células do corpo e ajudar no crescimento e desenvolvimento, prevenindo doenças e promovendo a saúde, mas também, e principalmente, para contribuir nesses processos a partir dos benefícios de muitas substâncias com funções protetoras presentes nos diferentes alimentos.
Estamos falando dos alimentos funcionais. São considerados alimentos funcionais aqueles que apresentam na sua composição algum ingrediente funcional, por exemplo: lactobacilos, fibras solúveis, fitoquímicos (substâncias naturais encontradas nas plantas com ação protetora). Também podem ser alimentos fortificados com algum ingrediente funcional, tais como pães e biscoitos enriquecidos com fibras e castanhas, bebidas lácteas enriquecidas com lactobacilos ou margarinas enriquecidas com fitosterois.
Apesar de muito consumido, ainda não existe um conceito universal para o termo “alimento funcional”, nem consenso para as recomendações diárias. Por isso, os alimentos funcionais são cada vez mais pesquisados e valorizados. Esse tipo de alimento deve fazer parte de uma alimentação balanceada e variada em quantidade e calorias. Lembre-se de que a alimentação saudável deve ser acompanhada de hábitos de vida saudáveis.
Na próxima edição, falaremos um pouco mais sobre os alimentos funcionais.
Até lá.