Cada vez mais, somos bombardeados com noticias confusas sobre o efeito do açúcar em doenças, como o câncer. Por isso, vale a pena lembrar de algumas informações importantes que nos ajudam a conhecer o que estamos comendo.

O açúcar, também chamado de carboidrato, pode ser classificado em simples, presente nas frutas e no mel; ou complexo presente nas batatas e massas, por exemplo. Esses açúcares serão transformados em glicose, isto é, substância imprescindível no metabolismo do nosso corpo e o principal combustível para nossas atividades diárias (veja a matéria na integra no link https://institutoamericas.org/2017/04/28/o-acucar-nao-alimenta-o-cancer/).

O açúcar presente naturalmente nos alimentos é acompanhado de uma variedade de outros nutrientes como vitaminas, minerais, além das fibras e de dezenas de fitoquímicos (substâncias antioxidantes que dão cor às frutas e hortaliças). Logo, esse tipo de açúcar não deve ser restrito de modo generalizado.

Já os açúcares adicionados artificialmente em alimentos e bebidas processados (aqueles vendidos nos mercados), tais como sacarose, maltodextrina, açúcar invertido, xarope de milho, xarope de agave, sorbitol, xilitol, etc., geralmente estão em quantidade excessiva e tornam esses alimentos e bebidas muito calóricos e pouco nutritivos, sendo necessária maior atenção no seu consumo.

Até o momento, várias pesquisas apontam para a necessidade do controle do consumo de açúcar, principalmente aqueles adicionados nos alimentos, por causa da relação com o sobrepeso e obesidade, fatores de risco para 13 tipos de câncer, dentre eles, câncer de mama, de intestino, de bexiga, de rim.

Instituições de pesquisa mais renomadas no mundo que lidam com o tema “alimentação e câncer” alertam para a necessidade de reduzir o açúcar, mas nenhuma delas orienta a total restrição.

Confira nossas dicas:

1)    Evite refrigerantes em geral, mesmo aqueles sem adição de açúcar. Prefira água de coco, refresco de frutas naturais ou água com sabor, sem açúcar.

2)    Evite comer biscoitos, salgadinhos e barras de cereal. Prefira uma pequena porção de oleaginosas (amêndoas, castanhas e nozes).

3)    Evite ou reduza o consumo de açúcar. Aprenda a saborear o gosto natural dos alimentos.

4)    Evite comer massas e prefira as farinhas integrais, mas, mesmo assim, coma com moderação.

5)    Evite, em quantidade e frequência, os doces caramelados, confeitados e recheados.

Por Monica Benarroz – Nutricionista do Americas Oncologia