O câncer de pele é o tipo mais comum no Brasil e em todo o mundo. Mais de 90% dos casos são classificados como não-melanomas e englobam os tipos carcinomas basocelulares, escamocelulares, entre outros. O câncer de pele é também o mais prevenível ou passível de diagnóstico precoce.
Existe evidência epidemiológica forte de que a radiação ultra-violeta é o principal fator de risco para a indução dos cânceres de pele. O padrão da exposição ao sol difere nos diferentes tipos de câncer de pele, sendo a exposição contínua ao longo da vida mais relevante nos tipos basocelular e epidermóide, enquanto a exposição prolongada em períodos intermitentes está mais associada ao melanoma.
Embora o câncer de pele seja observado em pessoas de todas as raças e tipos de pele, indivíduos de pele escura raramente são afetados e é mais frequentemente encontrado em indivíduos de pele clara. Ele pode se manifestar de diferentes formas, desde manchas, placas, feridas até lesões verrucosas ou pintas. Manchas ou sinais que ficaram mais escuros, alteraram de tamanho, mudaram de forma ou um machucado que não cicatriza podem ser lesões suspeitas. É importante consultar com um dermatologista no caso de suspeita.
A prevenção primária passa pela redução da exposição à radiação ultra-violeta, tanto natural quanto artificial. Entre as principais dicas estão:
- Use sempre filtro solar com fator de proteção igual ou superior a 15 (lembrar de reaplicar após molhar);
- Evite o sol no horário de pico (geralmente entre 10 e 15 horas);
- Evite a exposição direta ao sol através do uso de chapéus ou de barracas;
- Proteja a região da cabeça e pescoço, área de maior risco de câncer de pele.